Sarasvatî (Aquela que flui). Nos tempos
védicos, o Sarasvatî era o rio mais poderoso
e, às suas margens, formou-se o centro da
civilização Indo-Sarasvati. Esse rio secou
por volta de 1900 a.C., fazendo com que os
povos védicos mudassem em massa para os
vales férteis do Rio Ganges (Gangâ).
Com o mesmo nome do rio, a deusa Sarasvati
presidia o discurso, o aprendizado e as
belas-artes, como é sugerido por seus
símbolos iconográficos tradicionais, que
incluem um alaúde, um livro e um rosário. No
Hinduísmo mais recente, ela é associada ao
centro esotérico na base da coluna, chamado
mûlâdhâra-cakra, e ao canal central (sushumnâ-nâdî),
por onde ascende o kundalinî-shakti.
Sarasvati, segunda a mitologia hindu, é a
deusa do conhecimento, da fertilidade e
procriação, purificação e literatura.
Protetora das artes e da música, da
aprendizagem e da fala.
É também a deidade da Lua e do rio, sua
poderosa luz dissolve a escuridão da
ignorância.
Deusa da Magia, despeja torrentes de energia
em seus protegidos.
Personifica a inspiração e a beleza da
criação.
Representa o Esclarecimento, aspecto de
Sabedoria da Mente Cósmica.
Identificar-se com o arquétipo dela é
descobrir a essência de criatividade em
fala, música e as artes visuais e assim
experimentar o estímulo destas qualidades
dentro do Ego.
Sarasvati é esposa de Brahma, o criador do
Universo.
Em Hinduísmo, o aspecto Absoluto é descrito
pela Divindade masculina e a Divina Força
ativa criativa pela energia feminina ou
Shakti.
Mantra:
Que a luz branca de Sarasvati inspire nossa
consciência a fim de que possamos escolher
nossos pensamentos, palavras e ações com
sabedoria, rumo ao aprimoramento espiritual.
Fonte: www.yogasite.com.br
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